quarta-feira, 8 de abril de 2015

HOTSPOT CERRADO

http://www.cerratinga.org.br/abelhas-nativas/

HOTSPOT CERRADO

FOTO DE HELOISA CARVALHO - CERRADO

O Cerrado
O Cerrado detém 5% da biodiversidade do planeta, sendo assim a a savana mais rica do mundo – e um dos biomas mais ameaçados do Brasil.
O Cerrado é uma formação do tipo savana tropical, ocupando cerca de 2.036.448 km² (IBGE, 2004) no Brasil Central, com uma pequena inclusão na Bolívia. Cobre 25% do território nacional, da seguinte forma: todo o Distrito Federal e parte – em ordem decrescente – de Goiás, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Piauí, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia.

A fisionomia mais comum do Cerrado é uma formação aberta de árvores e arbustos baixos coexistindo com uma camada rasteira graminosa – mas há nele também várias outras fisionomias, desde os campos limpos até as formações arbóreas.

Sabe-se hoje que esta savana brasileira é uma das regiões de maior biodiversidade do planeta: estimativas apontam para a existência de mais de 6 mil espécies de árvores e 800 espécies de aves, além de grande variedade de peixes e outras formas de vida. Calcula-se que mais de 40% das espécies de plantas lenhosas e 50% das espécies de abelhas sejam endêmicas.


Graças a esta excepcional riqueza biológica, o Cerrado – ao lado da Mata Atlântica – é considerado um dos hotspots mundiais – em outras palavras, é um dos biomas mais ricos e mais ameaçados do planeta.

Nas últimas décadas, o bioma tem sido visto como uma alternativa ao desmatamento na Amazônia, sendo proposta a exploração mais intensa dessa região – seja por expansão agrícola, seja por plantios florestais para fixar carbono atmosférico. Hoje, a extensa transformação antrópica do Cerrado ameaça levar a perdas crescentes de biodiversidade, especialmente em vista das limitações das áreas protegidas, pequenas em número e concentradas em poucas regiões.

FONTE: http://professorsl.blogspot.com.br/2011/11/hotspots-brasil-cerrado-e-mata.html
http://www.cerratinga.org.br/abelhas-nativas/

Nenhum comentário:

Postar um comentário