sexta-feira, 26 de maio de 2017

MATA CILIAR/MATA DE GALERIA

Mata Ciliar
Rio Sucuri - Bonito/MS
Foto de Heloisa Carvalho
MATA CILIAR X MATA DE GALERIA

Mata Ciliar e Mata de Galeria são formas de vegetação que acompanham cursos d’água e ambientes de drenagem em geral. Caracterizam-se pela importância biológica que exercem sobre o ambiente em que estão instaladas, evitando, principalmente, a ocorrência de erosões fluviais.


A diferença básica entre essas duas formas de vegetação está em suas fisionomias. As matas de galeria circundam o leito do rio, formando uma espécie de “túnel” ou galeria, enquanto nas matas ciliares o ambiente é aberto. Nas matas de galeria, as copas (parte superior) das árvores entre os dois lados do rio encontram-se, enquanto na mata ciliar isso não acontece.

(http://brasilescola.uol.com.br/geografia/mata-ciliar-mata-galeria.htm)

Outra diferença marcante que que diferencia a Mata Ciliar  da Mata de Galeria está na deciduidade e pela composição florística, sendo que na primeira há diferentes graus de caducifolia(significa folhas que caducam, ou seja, folhas que caem. Esse processo ocorre na estação do inverno e volta a brotar somente na primavera) na estação seca enquanto que na Mata de Galeria é perenifóliarvores cujas folhas se mantêm durante o ano todo).


MATA CILIAR

MATA CILIAR

MATA DE GALERIA
MATA DE GALERIA INUNDÁVEL



Mata de Galeria - foto de Heloisa Carvalho
Cachoeira do Rosário- Pirenópolis/GO

Mata de Galeria - fot de Heloisa Carvalho
Cachoeira do rosário - Pirenópolis/GO



Mata Ciliar - Foto de Heloisa Carvalho
Rio Sucuri - Bonito/MS

Mata Ciliar - Foto de Heloisa Carvalho
Rio Sucuri - Bonito/MS



























QUANTO A LARGURA DO RIO
Mata Ciliar - acompanha rios de médio e grande porte do Cerrado; a vegetação arbórea não forma galerias - as copas não se encontram.
Mata de Galeria - acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central; formam galerias(corredores fechados) sobre o curso d'água - as copás se encontram.

QUANTO A LARGURA DA MARGEM
Mata Ciliar - dificilmente ultrapassa 100 metros de largura em cada margem, ou seja, relativamente estreita nas margens, sendo comum a largura da margem ser proporcional à do leito do rio, embora áreas planas a largura seja maior. Porém, a Mata Ciliar ocorre geralmente sobre terrenos acidentados, podendo haver uma transição nem sempre evidente para outras fisionomias florestais como a Mata Seca e o Cerradão.
Mata de Galeria - Geralmente localiza-se nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de drenagem onde os cursos de água ainda não escavaram um canal definitivo. 

QUANTO A FORMA DE QUEDA DAS FOLHAS

Mata Ciliar - há diferentes graus de queda das folhas na estação seca.
Mata de Galeria - as plantas nunca perdem inteiramente as folhas. Essa tipo de formação florestal mantém permanentemente as folhas (perenifólia), não apresentando queda significativa das folhas durante a estação seca.

QUANTO AOS ELEMENTOS FLORÍSTICOS

Mata ciliar: Floristicamente é mais similar à Mata Seca, diferenciando-se desta pela associação ao curso de água e pela estrutura, que em geral é mais densa e mais alta, com elementos florísticos específicos no trecho de contato com o leito do rio.
Mata de Galeria: Quase sempre é circundada por faixas de vegetação não florestal em ambas as margens, e em geral ocorre uma transição brusca com formações savânicas e campestres. A transição é quase imperceptível quando ocorre com Matas Ciliares, Matas Secas ou mesmo Cerradões, o que é mais raro, muito embora pela composição florística seja possível diferenciá-las.


  • Nos locais onde pequenos afluentes (córregos ou riachos) deságuam no rio principal, a flora típica da Mata Ciliar pode misturar-se à flora da Mata de Galeria, fazendo com que a delimitação fisionômica entre um tipo e outro seja dificultada.




FONTES:

  • (http://brasilescola.uol.com.br/geografia/mata-ciliar-mata-galeria.htm)
  • http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_66_911200585234.html. Acesso em 22/06/2017.
  • http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_61_911200585234.html. Acesso em 22/06/2017.
  • SANO, S.M.;ALMEIDA, S.P..Cerrado: ambiente e flora.Planaltina: Embrapa, 1998.


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