quinta-feira, 19 de novembro de 2015

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO 3 - DIVERSIDADE BIOLÓGICA/AMEAÇAS

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO

Ameaças


JACARÉ-DO-PAPO-AMARELO
fazem parte da lista de animais em extinção do IBAMA. Isso se deve, principalmente, pela destruição de seu habitat e à poluição dos rios.
FOTO DE HELOISA CARVALHO/2007
AQUÁRIO NATURAL - BONITO/MS

TAXA DE EXTINÇÃO

O termo "extinção" tem muitas nuances e seu significado pode variar dependendo do contexto. Uma espécie é considerada extinta quando nenhum indivíduo daquela espécie permanece vivo em todo o mundo: "A ararinha azul está extinta". Se os indivíduos de uma espécie permanecem vivos apenas em cativeiro ou em quaisquer outras situações controladas pelo homem, a espécie é considerada EXTINTA.(Primack e Rodrigues, 2001)


PROJETO ARARA AZUL
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http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/02/ararinhas-em-risco-de-extincao-sao-trazidas-da-alemanha-para-o-brasil.html

Nome popular: Ararinha azul Nome científicoCyanopsitta spixii.Comprimento: 55 a 57 cm.Peso: 296 a 400g.
Coloração: inteiramente azul, sendo que na cabeça o tom é um pouco mais pálido e nas asas o tom é mais escuro.
Distribuição Geográfica
: Curaçá, cidade ao norte da Bahia.
Habitat
: Mata de galeria da caatinga onde predomina a caraíba (Tabebuia caraíba).
Alimentação
: Sementes de Jatropha sp, Cnidoscolus sp; e frutos de Ziziphus sp eMaytennus sp.
Status
: Considerada EXTINTA na natureza (CITES I). O último exemplar desapareceu em 2000, restando pouco mais de 60 indivíduos criados em cativeiro, sendo a maioria fora do Brasil. Existe um grupo de estudo com esforços internacionais para recuperação da espécie, coordenado pelo IBAMA. Os efeitos positivos do real envolvimento da população local, promovido pelo Projeto Ararinha Azul em Curaça na Bahia (www.ararinha-azul.vila.bol.com.br) ainda são efetivos e ao mesmo tempo que se busca o aumento da população em cativeiro, se conserva o habitat específico, visando futuras reintroduções.

Para preservar espécies com sucesso, os biólogos de conservação devem identificar as atividades humanas que afetam a estabilidade de populações e levam as espécies à extinção. É necessário também determinar os fatores que tornam uma população vulnerável à extinção.(Primarck e Rodrigues, 2001)

Inúmeras pesquisas têm mostrado que a probabilidade de uma espécie se extinguir aumenta enormemente quando sua população se torna pequena. Definir o momento exato em que uma população começa a sofrer consequências do número reduzido de indivíduos depende de diversas variáveis, nem sempre conhecidas ou identificáveis. Entretanto, uma coisa é certa: todas as espécies da flora e da fauna necessitam de um número mínimo de indivíduos para garantir que estejam aptas a sobreviver e seguir seu caminho evolutivo. ( Pádua, Martins e Rudran, 2009).

Quando não é viável recursos naturais para evitar a extinção, o manejo conservacionista entra em ação. Estes buscam atingir dois objetivos: 


  1. reduzir as ameaças sobre a espécie;
  2. recuperar sua viabilidade. 

Estudaremos nas próximas postagens referente a taxas de extinção os seguintes temas:
  • Extinções causadas pelo homem;
  • Taxas de extinção em ilhas;
    • jararaca ilhoa
  • Taxas de extinção na água e na terra;
  • A Biografia de Ilhas e as Taxas de Extinções Atuais.

FONTE:
    • Biologia da Conservação/Richard B. Primack, Efraim Rodrigues.  - Londrina: E. Rodrigues, 2001.
    • Métodos de Estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre/ Larry Cullen Jr., Claudio Valladares-Padua, Rudy Rudran(organizadores); Adalberto José dos Santos...[et al.]. - 2 ed. rev. - Curitiba: Ed. Universidade Federal do Paraná, 2006.



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